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Christine: O Carro Assassino

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Christine
O Carro Assassino

 

Christine: O Carro Assassino - Capa Brasileira


Adaptação do Livro: Christine (Christine, 1983)


Adaptação do Conto: ----------


Título Original: Christine


Ano de Produção: 1983


Duração: 110 minutos (1 hora e 50 minutos)


Data de Estréia nos EUA: 09/12/1983


Data de Estréia no Brasil: ----------


Elenco: Keith Gordon, John Stockwell, Alexandra Paul, Robert Prosky, e Harry Dean Stanton


Direção: John Carpenter


Distribuidora: Columbia Pictures


IMDb: http://www.imdb.com/title/tt0085333/


Sinopse: Ela é linda, sedutora, e perigosa. O que poderia um adolescente nerd fazer para ignorá-la? Nada. Arnie Cunningham, o bobalhão da escola, cai nos braços, ou melhor, motores de Christine, um incrível carro Plymouth '58 em pedaços. Com muito esforço e dinheiro, Arnie consegue consertar Christine e fazê-la ficar novinha em folha. Literalmente o carro resolve agradecer à Arnie. Christine tem um segredo. Ela está viva. E destruirá qualquer um que ousar tentar por um fio nos cabelos de Arnie. Dennis é o melhor amigo de Arnie, Leigh a garota que fica entre os dois, mas atrás deste triângulo amoroso, esconde-se Christine, com seus motores ciumentos, roncando de ferocidade, esperando a chance ideal de exterminar todos, e ficar a sós com seu grande amor.


Disponível no Brasil em: DVD & VHS


CURIOSIDADES


- É dito que Christine é um Plymouth Fury 1958, que tem painéis e guarnição similiares ao modelo de 57. Quando o nome "Fury" foi introduzido, era essencialmente um carro esporte com pacote de guarnições no Belvedere - notavelmente duas portas, guarnições de ouro, grade de radiador dourado e carburadores duplos de quatro canos. Christine, como mostrada no filme, poderia ser qualquer um Beldevere de porta dupla com motor de 318 ou 350. Embora mais de 5.300 Furys - e muito mais Beldeveres - foram construídos em 1958, eles se tornaram muito raros e agora são itens de colecionador. Houveram 13 ou 16 (dependendo da fonte) Belvederes/Furys destruídos nas filmagens (dos 25 usados no filme todo), mas é desconhecido se eles eram modelos 57 ou 58, ou mesmo uma combinação. De qualquer forma, os fãs do Plymouth ficaram enfurecidos, embora o filme tenha popularizado o carro e salvado vários deles - do mesmo jeito que De Volta para o Futuro (1985) fez com o DeLorean. No livro de Stephen King, o carro tem quatro portas, mas isso foi mudado para um modelo de duas portas, quando foi percebido que nunca existiu um Plymouth Fury '58 de quatro portas. Embora todos os Furys '58 tivessem uma pintura bege no exterior e pintura dourada nas guarnições e na grade do radiador, o livro menciona que este carro em particular havia sido customizado e pintador de vermelho sob encomenda.

- Scott Baio wfoi considerado para interpretar Arnie Cunningham e Brooke Shields para fazer Leigh Cabot. Mas os produtores acharam que seriam melhor contratar "desconhecidos".

- À Richard Kobritz, que havia produzido a mini-série Os Vampiros de Salem (1979) (TV), foi dado manuscritos não publicados, por King para ele escolher qual seria sua próxima adaptação. Um foi Christine: O Carro Assassino (1983) e o outro foi Cujo (1983). Korbitz escolheu Christine porque achou que "Cujo" era bobo demais...

- O nêmesis de Arnie, o Detetive Rudolph Junkins, também dirige um Plymouth Fury. O carro que o Detetive Rudolph Junkins está dirigindo quando encontra Arnie no estacionamento é um Plymouth Fury 1977 ou 1978 - um popular modelo para carros de polícia, no final dos anos 70.

- Para simular a regeneração do carro, bombas hidráulicas foram instaladas dentro dos numerosos Plymouths "dublês", uma textura de plástico que parecia mais com metal na câmera do que o próprio metal natural, foi usado para deformar o carro. Estas bombas eram ligadas à cabos, que por sua vez eram ligadas ao carro, e quando eles eram compirmidos, eles "sugariam" o carro. As cenas do carro "emagrecendo" foram apenas editadas de trás para frente, para fazer com que o carro ao invés de emagrecer, engordasse, ou no caso, se regenerasse.
 
- O único filme até hoje baseado numa obra de King, que foi lançado no mesmo ano que o próprio livro na qual se baseia (e por consegüinte, único que entrou em produção antes mesmo do lançamento do livro), isso devido à enorme popularidade do autor na época.

- O Fury que mata Moochie possuia uma fronteira de borracha, o carro acabou sendo remontado, usando-se as peças dos outros Furys dublês, e hoje está sob mãos privadas.

-  O filme sendo exibido na cena do drive-in é Até que Enfim é Sexta-Feira (1978).

- Kevin Bacon foi considerado para interpretar Arnie, mas acabou escolhendo atuar em Footloose: Ritmo Louco (1984).

- Na placa de Christine lê-se: CQB - um anacronismo para Close Quarters Battle (Combate em Ambiente Fechado).

- A edição especial do DVD contém - 20 cenas deletadas, extendidas, ou alternativas. São as seguintes: - uma rápida cena de Arnie e Dennis dirigindo para a escola, em que Arnie recita um poema de sacanagem. - Cena alternativa de Arnie sendo humilhado por Reperton e sua gangue. - Arnie dirigindo para a oficina de Darnell dentro de uma Christine toda arrebentada. - Arnie explodindo em fúria dentro do carro de Denni. - Darnell e um amigo falando com Arnie enquanto ele conserta Christine. - Cena estendida de Arnie visitando Dennis no hospital. - Cena estendida da gangue destruindo Christine, incluindo a parte em que o cara defeca no pára-brisas. - Cena estendida de Arnie e Leigh caminhando dentro da oficina de Darnell. - Uma cena de Legih visitando Dennis no hospital. - Rápida cena da mãe de Arnie olhando para ele, enquanto ele dorme. - Cena estendida da segunda visita de Arnie à Dennis no hospital. - Cena alternativa do Detetive Rudolph Junkins questionando Arnie no estacionamento do colégio. - Rápida cena de Leigh dizendo à Arnie que não pode mais vê-lo, pelo telefone. Uma rápida cena do cara da gangue de Reperton que estava no posto de gasolina sendo esmagado pelo carro, explicando sua morte, ao invés de só sugerir que ele foi morto no incêndio do posto. - Cena estentida do Detetive Rudolph Junkins questionando Arnie na oficina de Darnell depois da morte de Darnell. -  Cena alternativa de Leigh telefonando pra Dennis. - Cena estendida de Leigh visitando Dennis em sua casa. - Cena alternativa de Arnie e Dennis dirigindo Christine, em que Arnie está acelerando e bebendo. - Uma cena de Leigh e Dennis no carro dele, e Arnie os flagrando. - Cena estendia de Dennis e Leigh esperando no bulldozer por Arnie. A cena deletada aseguir não foi incluída no DVD, mas é mencionada pelo roteirista Bill Phillips nos bônus materiais: - Uma cena no final com o roqueiro George Thorogood e Bill Phillips como trabalhadores do ferro-velho, que esmagam os restos de Christine, foi cortada porque os dois não conseguiram atuar bem, foi Phillips que também sugeriou que usassem a música de Thorogood, "Bad To The Bone", como tema principal do filme.

- De acordo com o documentário no DVD de Bill Phillips, Robert Prosky, que faz o dono da oficina, Will Darnell, pediu a Phillips que desse mais diálogo a seu personagem, para fazê-lo mais interessante. Prosky o lembrou dos momentos no livro em que Darnell aparece e sugeriu que a cena em que Darnell oferece o trabalho à Arnie fosse estendida para incluir as falas do livro, onde Darnell fala "Pode escolher um lugar aqui. Faça alguns favores. E ponha os papeis higiênicos no banheiro...". Atendendo ao pedido do veterano ator, Phillips assim adicionou as falas no roteiro.

- A cena de abertura que mostra Christine "nascendo" em Detroit foi adicionada apenas no filme, esta parte não faz parte da novela de Stephen King.

- De acordo com Keith Gordon nos comentários do DVD, ele sempre tinha problemas com os botões de transmissão automática de Christine. Os Plymouths 1958 (junto com todos os outros produtos da Chrysler naquele ano) usava botões para selecionar "Reverso, Neutro, ou Dirigir" (os botões podem ser vistos em alguns cenas, mas nunca são apertados durante o filme todo). Ele disse que levava várias tentativas para engatar a marcha. Em alguns casos, as filmagens eram interrompidas para que técnicos pudesse consertar os botões, mas mesmo assim ele continuava a ter problemas.

- Nos comentários do DVD, Bill Phillips disse que o filme tecnicamente não tinha violência suficiente para ter classificação "R". Mas eles tinham medo de que se o filme ganhasse classificação "PG" (PG-13 ainda nao existia), então ninguém iria ver o filme. Então ele propositalmente inseriu a palavra "fuck" e seus derivados para ganhar uma classificação "R". Ele comentou que na época foram criticados por usarem palavrões no filme.

- Como brincadeira, Alexandra Paul, irmã gêmea de Caroline Paul, serviu de dublês para ela durante algumas cenas, mais notavelmente quando ela pilota o bulldozer.
 
- A possível origem do nome do carro poderia vir de outro filme chamado "Christine" que foi feito em 1958, na mesma época que o Plymouth Fury foi feito.

- Stephen King sofreu um grave atropelamento em 1999. Num exemplo de arte imitando a vida, King comprou a van que o atropelou e pessoalmente a destruiu com um taco de beisebol, depois a mandando pro ferro-velho para ser destruída.

- Na versão francesa, a voz de John Stockwell foi dublada por Lambert Wilson.

- Keith Gordon diz nos extras do DVD que ele fingia que o carro era uma mulher, então cada vez que ele tocava o carro, ele imaginava que parte feminina seria naquele local.


CURIOSIDADES COM SPOILERS


- Se prestar atenção no fundo, na primeira vez que Arnie traz Christine à garagem de Darnell (quando ele está voltando para o carro de Dennis para pedir que ele toque a buzina), você poderá ver o bulldozer que mais tarde a destruirá.

- Depois de ler o livro, o ator Keith Gordon (Arnie) e o desenhista de figurinho bolaram um visual que mostraria que Arnie havia sido possuído por Christine. Com o progresso do filme, Arnie começa a usar roupar que refletem a época em que Christine foi feita. Em vários pontos, especialmente quando Arnie está gritando com Leigh pelo telefone, Arnie é visto usando uma jaqueta com botões aberta, com uma camisa preta por baixo, calças pretas, e botas no estilo "grease" dos anos 50. Quando ele está falando com Junkins (em ambas as vezes), ele está vestindo um casaco sobre uma camisa de botões (que sugere os programas de TV sobre o velho-oeste que eram populares nos anos 50), e ele até começa a usar uma jaqueta vermelha, como James Dean em Juventude Transviada (1955).

- Nos extras do DVD, Bill Phillips diz que cortou a trama em que o espírito do antigo proprietário morto de Christine é que possui Arnie (ao invés da própria Christine), para poupar tempo e comprimir a história, mas também porque ele não queria que parecesse que eles estavam copiandosays that he cut out the novel's plot line of the dead owner's spirit possessing Arnie and actually causing Christine to kill not only to save time and compress the story, but also because he didn't want it to look like they were copying Um Lobisomem Americano em Londres (1981) onde Jack faz a mesma coisa com David.

- Entre as várias sub-tramas que não foram aproveitadas pelo filme: Will Darnell sendo descoberto um criminoso e contrabandista; Arnie sendo preso por contrabandiar cigarros para Darnell; Darnell, que é preso, e acaba morto por Christine depois que é sugerido que ele vai falar a verdade sobre Christine; No livro Christine é vandalizada num aeroporto. Sandy Galton, um rapaz que trabalha lá e amigo de Buddy Repperton, serve como vigia enquanto o carro é destruído. Ele logo deixa a cidade, e no final é encontrada morto, atropelado, o que sugere que Christine está viva novamente.


TRAILER